




Sempre extremamente critica a sociedade e ao mundo
Esse é um blog criado com o intuito de divulgar minhas idéias, criações, opiniões e etc. (ou a falta das mesmas)
O estrangeirismo e o uso de expressões estrangeiras no nosso cotidiano do tipo Free, Outdoor, Shopping, Fashion, Deliver, Download, Folder, Fast Food entre varias outras. Essa miscigenação de palavras é fruto da "Globalização'' junto a influencia dos meios de comunicação, que a princípio parece uma coisa boa e maravilhosa, mas é só ate certo ponto, pois a partir do momento que essas palavras começam a se tornar parte do nosso cotidiano, nos começamos a perder nossa identidade. De forma
inocente ficamos cada vez mais parecidos com eles, passando a crer que realmente só tem valor o que vem do exterior de nossas fronteiras deixando de dar valor a tudo que é nacional esquecendo-se de nossas raízes, costumes e perdendo o amor que nos temos pelo o que realmente e nossos. Hoje na nova geração de brasileiros e muito difícil perceber o patriotismos, o amor pela origem que se tem,
Ao receber a proposta de ler “Capão Pecado” de Ferrez, já sabia que iria ver discussões sobre a vida das pessoas que morram na favela e sobre a sociedade e hipócrita que nos criamos junto a mídia difamadora que paira sobre nossas cabeças de uma forma nua e crua, sem por nem tirar, apenas da forma que realmente é, também pensei no outro livro dele “O Manual Pratico do Ódio” que fez perder boa parte do preconceito que havia sobre as coisas (e sobre o que) Ferrez escrevia, descobri o porquê dos livros dele incomodarem tanto algumas partes da sociedade, o porquê quando dizem que ele é um “Escritor Marginal”, eles não estão elogiando por seu trabalho esplêndido de mostrar a vida da classe mais explorada como ela é, mas tentado criar uma imagem negativa.
Ao começar a ler os primeiros capítulos de “Capão Pecado” senti certa familiaridade com o filme “Cidade dos Homens” que conta a historia de um menino que vive em uma comunidade da periferia, que convivia com o trafego, com a morte, mas procurava sempre caminhos alternativos, sempre procurando o caminho mais correto para conseguir realizar seu sonho de ser jornalista. No caso de Rael, personagem do livro, ele convive com vários problemas ao mesmo tempo, que passa de falta de preparo para garantir uma boa posição na hora de arranjar emprego, problemas familiares e sociais como o pai bêbado (que nunca esta sóbrio) que sustenta a casa da família.
Na historia Rael mostra que ele conseguia conviver com muitas pessoas diferentes — que muitas seriam chamadas de, mas companhias— sem se deixar levar pelas pessoas de “respeito” no morro. No percorrer do livro Rael se embola com vários dilemas e experimenta vários sentimentos e sensações, como a luta por um emprego mais descente, a indignação e o ódio com a morte de amigos pelo envolvimento com o trafico, a aventura e o sentimento de culpa com o envolvimento com a namorada de um amigo, a ira e a dor de uma traição de um ente querido. O ultimo em especial leva a Rael a matar a sua mulher e o amante seu chefe, que leva a sua prisão e morte.
Eduardo V. Farias
A Viúva
Quando a amiga lhe apresentou o garotinho lindo dizendo que era seu filho mais novo, ela não pôde resistir e exclamou: " Mas como, seu marido não morreu há cinco anos?" "Sim, é verdade" — respondeu então a outra, cheia daquela compreensão, sabedoria e calor que fazem os seres humanos — "mas eu não".
MORAL: Não morre a passarada quando morre um pássaro.
O filme “Billy Elliot” traz diversas discussões principalmente no universo machista, ele se passa mais ou menos no ano de 1984, quando Margaret Thatcher estava no comando da Inglaterra, ela cria vários conflitos sociais principalmente com os mineiros, os quais ela reprimiu duramente, entre esses mineiros estava Jackie Elliot, um pai de família viúvo, muito conservador e machista, com ele morava sua família composta por seu filho mais novo Billy Elliot, seu irmão mais velho Tony e sua avó.
No começo do filme percebemos que Billy e um garoto “comum” alegre e muito expressivo que adora a musica, ele cuida da sua avó e que se relaciona bem com as outras crianças. Como todo “homem” Billy faz boxe (por incentivo do pai), em um desses treinos ele descobre o bale, e no bale ele se descobre, logo após ele entrar no bale nos percebemos que quando ele esta feliz ele anda dançado de forma genial o cenário se mostra mais colorido e musical, do mesmo de quando ele percebe que vai passar por alguma situação ruim em casa o cenário perde a musica e ficar mais escuro.
No filme aparece mais dois crianças em destaque, uma dela e o melhor amigo de Billy, Michael tem um “estranho hábito” de se vestir de mulher que faz com que Billy chame o amigo de bichinha, mas ele não demonstra preconceito com Michael, muito pelo contrario, ao longo do filme ele mostra um imenso carinho por essa amizade, pois Michael incentiva Billy a dançar e enfrentar o pai machista. Durante o filme ele mostra que a grande luta dele contra o pai, o irmão e a falta de dinheiro da família, e que se quando quer (e tem determinação ) você consegue transpor barreiras.
DEFECTIVO
Glauco Mattoso
eu mordo
tu mastigas
ele engole
nós digerimos
vós cagais
eles policiam
De forma irónica ele cria uma nova forma de conjugar os verbos, e ele faz isso com o ato de se alimentar
"A cada canto um grande conselheiro"
Gregório de Matos
"A cada canto um grande conselheiro.
que nos quer governar cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um freqüentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia."
Nesse poema, ele criticava a Igreja e as pessoas fofoqueiras que habitavam a cidade de Salvador, ele diz que as pessoas gostam de dar opiniao na vida dos outro sem nem saber cuidar da propria vida.
Fundação
O Projeto da Norma Lingüística Urbana Culta foi criado, em âmbito nacional, em 1969, com a indicação dos coordenadores para as cinco cidades em que se desenvolveria o projeto, selecionadas de acordo com os seguintes critérios: ter pelo menos um milhão de habitantes e estratificação social suficiente para atender às exigências do projeto. A coordenação do projeto no Recife coube ao professor José Brasileiro Tenório Vilanova, titular de Língua Portuguesa na Universidade Federal de Pernambuco. No Recife, os trabalhos começaram oficialmente em 1971, com a seguinte equipe: Amara Cristina de Barros e Silva Botelho, Adair Pimentel Palácio, Edileuza dos Santos Dourado, Eneida Martins de Oliveira, Glécia Benvindo Cruz, José Ricardo Paes Barreto, Maria Núbia da Câmara Borges e Maria da Piedade Moreira de Sá. O Projeto NURC se insere na linha de pesquisa “Análise Sócio-Pragmática do Discurso, do PPGLetras
Objetivo
O Projeto de Estudo da Norma Lingüística Urbana Culta (Projeto NURC) tinha inicialmente o objetivo de documentar e descrever a norma objetiva do português culto falado em cinco capitais brasileiras: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. A partir de 1985, considerando as novas tendências de análise lingüística, ampliou-se o escopo do projeto, no sentido de abraçar outros aspectos, tais como: análise da conversação, análise da narrativa, análise sócio-pragmática do discurso e outros.
Pesquisadores atuais
•Ana Maria de Araújo Lima
•Dóris de Arruda Carneiro da Cunha
• Maria da Piedade Moreira de Sá
•Miguel José Alves de Oliveira Junior
•Rose Mary do Nascimento Fraga
Fonte: