No texto Jurandir Freire coloca um titulo "Dias de Sombra, Dias de Luz”, ele nos leva a pensar que vai fala sobre coisas Boas e Ruins que fazemos— ou nesse caso criamos—, porem, ele começa dizendo que vai começar a falar das “Sombras” expondo alguns fatos contemporâneos que mostra atrocidades feitas por alguns seres humanos, ele adota o exemplo do menino João Hélio, um menino de sete anos que foi arrastado por 7 km preso ao cinto de segurança durante um assalto ao carro dê sua mãe. Assim como todos, ele demonstra indignação com a insensibilidade dos adolescentes assassinos/assaltantes ao dizer coisas do tipo "o que estava sendo arrastado não era uma criança, mas um mero boneco de Judas" ou que não sabiam imaginar a dor de perder um filho pois eles nunca tiveram.
Mas J. Freire faz mais do que apenas incriminar e culpar, ele abre uma discussão sobre o que levou esses jovens por esse caminho sombrio e sem futuro, que esse jovens talvez nunca tiveram a oportunidade de ter uma figura paternal para ensiná-los alguns valores. Ele diz também que nos somos responsáveis por esse ser desumano devido aos diversos tipos de exclusão, principalmente a falta de um ensino de qualidade, fazendo nos refletirmos sobre o que nos temos feito (alem de colocar a culpa nas pessoas mais obvias), em vez de criticar os meios de comunicação e o governo reivindicando que os mais necessitados temos acesso, afinal como diz Renato Russo na musica Índios, “Quem me dera, Ao menos uma vez, Que o mais simples fosse visto, Como o mais importante”
Eduardo V. Farias
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